19.7.05

Quarteto Fantástico

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O Quarteto Fantástico se tornou um dos grupos mais queridos dos quadrinhos por vários motivos. O principal deles é o fator humanidade: seus integrantes são imperfeitos como todos nós. A exploração desse lado humano dos super-heróis criados em 1961 por Stan Lee e Jack Kirby é o ponto alto de "Quarteto Fantástico".

O filme começa contando a origem do Quarteto Fantástico. Seguindo a tendência de "atualização" das origens dos personagens de histórias em quadrinhos, o que se vê na telona é um Dr. Reed Richards (Ioan Gruffudd) falido recorrendo ao ex-colega de faculdade Victor Von Doom (Julian McMahon) em busca do financiamento para realizar pesquisas sobre DNA que podem mudar o rumo da humanidade. Tão ambicioso quanto vaidoso, Von Doom aceita enviar Richards e seu braço direito, Ben Grimm (Michael Chiklis), ao espaço desde que sejam acompanhados pela sua diretora de pesquisas Susan Storm (Jessica Alba), seu irmão John (Chris Evans) e, claro, ele mesmo, que quer supervisionar tudo de perto. Depois de um acidente envolvendo raios cósmicos que alteram seus DNAs, os quatro ganham superpoderes.

Reed vira um homem de borracha e Sue aprende a ficar invisível e a projetar campos de força. Johnny ganha o poder de voar, deixar seu corpo em chamas e incendiar tudo à sua volta. Já Ben ganha um corpo rochoso.

Como os quatro, o milionário Victor Von Doom foi bombardeado por raios cósmicos. Rival de Reed desde a faculdade, ele vira o Dr. Destino e decide destruir o Quarteto Fantástico. Victor passa a ter um certo controle sobre objetos metálicos e elétricos, além de uma visão ainda mais megalomaníaca.

A história, como se pode perceber, sofreu certas modificações em relação à criada por Stan Lee e Jack Kirby, mas o bom é que os personagens tiveram suas características mantidas. Os dramas pessoais do Coisa, as relações de amor (com Sue) e ódio (com Doom) de Reed e a irresponsabilidade do Tocha estão todos lá.

Como é de praxe nesses casos, o longa é recheado de efeitos especiais. O destaque do elenco é Michael Chiklis. Como o dos quadrinhos, seu Coisa é casca-grossa e sensível. Em 1994, o cineasta trash Roger Corman já havia produzido um filme baseado no Quarteto Fantástico. O resultado ficou tão ruim que não foi lançado.

Nota: 9,0.

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